Ex-cético encontrou Jesus ao investigar casos de quase morte: “Não é alucinação”
- 03/07/2025
Um cético relatou que passou a crer em Jesus após estudar mais de 1.000 casos de experiências de quase morte. Ao ler a Bíblia buscando respostas para seus questionamentos sobrenaturais, ele se rendeu a Cristo.
John Burke estudou engenharia e trabalhou como engenheiro por anos nos Estados Unidos. Para ele, a lógica e a razão sempre foram a base de sua vida.
“Minha mente sempre funcionou de maneira cética: 'Como você sabe? Há alguma evidência? Por que isso faz sentido?'”, disse ele no podcast americano “Into the Supernatural”.
E continuou: “Ninguém conseguia responder às minhas perguntas. Então, eu simplesmente decidi: 'Jesus provavelmente é um bom homem que virou lenda, e Deus, você simplesmente não tem como saber. Não há evidências'”.
‘Cheguei a fé em Cristo’
No entanto, a perspectiva de John mudou quando seu pai estava morrendo de câncer. Nesse período, ele começou a aprender sobre experiências de quase morte (EQMs) — cenários em que as pessoas morrem clinicamente e não têm batimentos cardíacos ou atividade cerebral, mas relatam consciência.
Um dia, John encontrou um livro que seu pai estava lendo sobre o assunto: “Vi este livro na mesa de cabeceira dele, peguei e fiquei curioso. Comecei a ler e não consegui parar. E, no final, pensei: 'Meu Deus, essa pode ser a prova que eu estava procurando'”.
O livro lhe ajudou a entender melhor sobre o tema e o levou a ler e estudar a Bíblia: “Depois de mais ou menos um ano, cheguei à fé em Cristo”.
À medida que aprendia mais sobre Jesus, ele descobriu que as EQMs coincidem com o que está na Bíblia. E, desde o final de 1980, John estudou quase "1.500 casos de morte clínica e ressurreição".
Segundo ele, mais de 5% da população nos EUA relatou que já teve experiências de quase morte. Com o tempo, John documentou diversos relatos em livros e se tornou pastor.
‘Não é alucinação'
Embora tenha estudado muito sobre esses testemunhos, ele destacou: "Não acredito em tudo o que aquele que passou por uma experiência de quase morte diz".
John explicou que na maioria dos casos, as pessoas precisam interpretar de alguma forma aquilo que vivenciaram, por isso, muitos acreditam ser especulações.
“A complexidade dessas EQMs deve ser compreendida, pois as pessoas precisam explicar visões, sons e experiências que provavelmente não têm vocabulário e experiência para explorar”, afirmou ele.
Ele citou pesquisas anteriores que encontraram algumas precisões notáveis nas experiências relatadas por aqueles que afirmam ter tido EQMs. Um estudo citado pelo pastor constatou que 92% das histórias eram "completamente precisas", com 6% "na maior parte precisas".
"Isso é inacreditável. Então, como engenheiro cético, eu pensei: 'OK, isso se baseia na nossa realidade. Não é uma alucinação'", concluiu ele.
